Ao estudarmos a Bíblia, vemos que Deus não chama todos os crentes para a linha de frente da guerra espiritual, tal como ele não chama todos os crentes para serem evangelistas públicos ou missionários transculturais. Somente uma minúscula parcela para guerra espiritual.
A Igreja inteira é um exército, e está em meio a uma guerra espiritual. Todos os crentes deveriam entoar o hino “Avante, Soldados de Cristo”. Mas nem todos os que estão no exército são enviados à linha de combate. Aqueles que estão na linha de frente precisam daqueles que ficam na retaguarda e aqueles que ficam na retaguarda precisam daqueles que avançam para a linha de frente.
Essa mesma lei da guerra foi aplicada a Gideão e começou com trinta e dois mil guerreiros em potencial. Desses, vinte e dois mil mostraram ser medrosos e foram encorajados a voltar para casa. Sobraram dez mil, que de outro modo teriam sido elegíveis, mas Deus escolheu só trezentos. Esses trezentos não eram os maiores, os mais fortes, os mais jovens, os corredores mais velozes, os mais experientes, os melhores com a espada, nem os mais corajosos. A maneira toda sua, soberanamente, Deus chamou trezentos para que fossem a batalha.
É dessa maneira que o Corpo de Cristo deve funcionar. Deus dá dons e chama somente alguns para serem evangelistas públicos e para pregarem o evangelho às multidões. Deus chama somente alguns poucos para deixarem seus lares e famílias, para irem como missionários a algum país estrangeiro e para alguma cultura diferente. Mas esses precisam dos outros crentes que não podem abandonar seus afazeres e nem irem a outros países, para que lhes dêem apoio em todos os sentidos. O olho não pode dizer à mão: “Não tenho necessidade de ti” (I Cor 12.21).
O problema parece ser que muitos crentes não têm dedicado o tempo necessário para aprenderem a linguagem, os princípios e os protocolos da dimensão espiritual. A Igreja de Jesus Cristo não deve retroceder diante da necessidade de dar uma longa e atenta olhada para os obstáculos espirituais que estão entre ela e o cumprimento de sua missão na terra.
1. As trevas espirituais estão aumentando e tornando-se mais sofisticadas.
2. Há certo padrão geográfico do mal e da opressão espiritual.
3. Os crentes não entendem a dimensão espiritual tão bem quanto imaginavam.
E também cumpre-nos reconhecer que Deus nos deu ordem para podermos desfechar uma guerra espiritual que seja inteligente e agressiva.
Se pudermos entender isso, o processo de evangelização do mundo será acelerado. Compreender as diferenças que há entre o visível e o invisível é um dos mais importantes componentes do plano geral de batalha, capaz de quebrar o domínio exercido pelo inimigo sobre as almas perdidas, que estão perecendo.
“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” ( II Cor 4.18).
Vereador Airton Ferreira da Silva
Advogado, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fósforos de Curitiba – Piraí do Sul e Irati – Diretor da Federação dos Trabalhadores no Estado do Paraná – Membro do Conselho Tecnológico da UFPR – AGITEC – Membro da Força Sindical do Estado do Paraná.
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