BRDE fecha terceiro trimestre com R$ 251,5 milhões em financiamentos

BRDE fecha terceiro trimestre com R$ 251,5 milhões em financiamentos

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Apenas em setembro, a agência garantiu a aprovação de R$ 110,1 milhões em crédito para empreendedores

A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fechou o terceiro trimestre de 2016 com um volume de R$ 251,5 milhões distribuídos em cerca de 300 operações em todas as regiões do Paraná.

Apenas em setembro, a agência garantiu a aprovação de R$ 110,1 milhões em crédito para empreendedores. Os projetos aprovados referem-se à ampliação de indústrias, expansão de cooperativas e do agronegócio, compra de equipamentos e máquinas, projetos de inovação e empreendimentos na área do comércio, saúde e educação.

O diretor de operações do BRDE, João Luiz Agner Regiani, explica que os financiamentos do BRDE têm permitido que o setor produtivo continue a expandir suas atividades num momento crucial para a economia.

“Com a crise que ainda afeta todos os setores, precisamos garantir que os empreendedores dispostos a investir obtenham recursos para seus negócios e continuem a gerar emprego e renda e também tributos que movimentam a economia regional”, diz Regiani.

INVESTIMENTOS

Uma das empresas que recebeu aporte do BRDE no último trimestre é a Clone Viveiros, que atua com duas unidades, uma na cidade da Lapa e outra em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Considerada uma das principais empresas do ramo de produção de mudas frutíferas para clima temperado, a Clone contratou um R$ 1,7 milhão do BRDE.

Os recursos serão investidos na ampliação de uma câmara frigorífica para armazenagem de frutas e mudas e para a instalação de uma tela de proteção contra granizo nos pomares. Roberto Hauagge, um dos sócios da empresa, explica que o viveiro não é apenas um produtor de mudas, mas atua também no desenvolvimento e teste de novas variedades de maçã, ameixa, nectarina, caqui e kiwi, entre outras frutíferas.

“Em comparação com outras culturas, como a soja, por exemplo, os frutos de clima temperado são muito pouco pesquisados e por isso mesmo variedades já desenvolvidas precisam passar por um período de avaliação antes de serem produzidas e colocadas no mercado. Só disponibilizamos uma variedade após esse período de avaliação”, lembra Hauagge, que é engenheiro agrônomo, mestre em Horticultura pela Universidade da Califórnia e doutor em Melhoramento Genético pela Universidade de Cornell, em Nova Iorque.

ESPECIALISTA EM CRÉDITO

Para Hauagge, o crédito através do BRDE é mais atrativo não apenas pelas condições de juro e prazo oferecidas, mas também pela agilidade no processo de análise. “O BRDE é especialista em financiamento de projetos. Por isso, eles são sempre muito objetivos na análise e é mais fácil conversar e apresentar projetos de financiamento”, diz o empresário.

Empresas como a Clone devem garantir que o BRDE alcance a meta prevista para aplicações em investimentos em 2016, que é de RS 1,3 bilhão. Para isso, a agência tem buscado a aproximação com potenciais clientes, como explica o superintendente da Agência Paraná do BRDE, Paulo Cesar Starke Junior.

“Além de um trabalho ativo de prospecção de projetos passíveis de serem financiados pelo BRDE, estamos avançando no financiamento à infraestrutura local das diversas microrregiões do Paraná. Também buscamos alternativas de fontes de recursos e oferecemos novos produtos, como o BNDES Soluções Tecnológicas, que será lançado nos próximos dias”, finaliza Starke.

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