segunda-feira, 18 de março de 2024
Projeto isenta clientes de shoppings da taxa de estacionamento

Projeto isenta clientes de shoppings da taxa de estacionamento

A isenção foi proposta por Mestre Pop (PSC) em projeto de lei protocolado na Câmara de Vereadores

Quem visitar um shopping center de Curitiba e gastar, ao menos, 10 vezes o valor do estacionamento que será cobrado na saída poderá ser dispensado do pagamento da taxa. A isenção foi proposta por Mestre Pop (PSC) em projeto de lei protocolado na Câmara de Vereadores na segunda-feira (14) e que já está sob a análise da Procuradoria Jurídica da Casa.

A redação dispensa os clientes do pagamento do estacionamento que comprovarem a despesa realizada no shopping, mediante apresentação de nota fiscal do mesmo dia. A isenção, no entanto, só valerá se o consumidor permanecer, no máximo, seis horas dentro do estabelecimento e o tempo de sua permanência no local deverá ser comprovado por meio da emissão do documento que informa o horário de sua entrada.

O vereador justifica que a cobrança de estacionamento pelos shoppings, “uma vez que os clientes se dirigem para lá com a finalidade de efetuar compras de mercadorias”, constitui prática ilegítima. “[O consumo é] atividade lucrativa para os comerciantes proprietários dos estabelecimentos que compõem os shoppings e, por isso, é dever deles atender os clientes com cortesia e boa receptividade, incluindo-se a gratuidade do estacionamento dos veículos”, completa Pop.

Ainda segundo a matéria, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade (as seis horas), o shopping estará autorizado a aplicar a tabela de preços normalmente. Mas se o veículo ficar até 20 minutos no local, o estacionamento deverá ser gratuito. O conteúdo da lei – se aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito – deverá ser, obrigatoriamente, divulgado nas dependências do shopping.

Projeto semelhante

Projeto de lei que pretendia implantar em Curitiba estacionamento gratuito a clientes de shoppings que consumissem pelo menos cinco vezes o valor que seria cobrado chegou a ser protocolado nesta legislatura por Cacá Pereira (PSDC), mas foi arquivado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação no dia 9 de março. O autor chegou a protocolar o pedido de desarquivamento ao plenário, que decidiu manter o parecer do colegiado.

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