quinta-feira, 25 de abril de 2024
José Martins, novo Secretário de Cultura, Esporte e Lazer, destaca Passeio Ciclístico e novos desafios de sua Pasta

José Martins, novo Secretário de Cultura, Esporte e Lazer, destaca Passeio Ciclístico e novos desafios de sua Pasta

Na  pequena reforma do secretariado empreendida pelo Prefeito Luizão Goulart(PT), em fevereiro deste ano, a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer  ganhou novo titular, o então Secretário Municipal de Administração, José Martins .  Na pasta de Administração,  entrou a Vereadora licenciada Rosa Maria(PT) e, Ricardo Pinheiro, que comandava a pasta de Cultura, Esporte e Lazer foi transferido para a Secretaria de Obras, em cargo responsável  por grandes obras da Prefeitura. Nesta entrevista, Martins conta como pretende conduzir a Secretaria e sobre alguns projetos em andamento.

WSC_7712A Gazeta Cidade de Pinhais: No domingo (08/03), a Secretaria foi responsável pela organização do Passeio Ciclístico realizado no município dentro das comemorações do aniversário de Pinhais. Como foi a realização de mais uma edição do Passeio Ciclístico?
Secretário José Martins: O Passeio Ciclístico já é tradição no município, dentro das comemorações de aniversário da cidade, tendo sua primeira edição em 2010. Neste ano, tivemos cerca de 800 participantes. Se não fosse o clima chuvoso, poderíamos ter atraído mais pessoas. Essa tem sido uma das atividades que mais deram certo dentro das comemorações de aniversário, sempre atraindo muitos ciclistas, todos os anos. A ideia sempre foi destacar Pinhais dentro do conceito de ‘Cidade da Velocidade’, em referência ao autódromo, ao kartódromo e, agora, com a vinda do Velódromo. Então, acredito que a cultura do uso da bicicleta se encaixa perfeitamente. O Passeio é uma iniciativa que tem cativado o público. Há também o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo, que o município procura estimular. A Prefeitura tem aumentado sua malha de ciclovias, inclusive, com o projeto de revitalização da avenida Maringá. Voltando ao passeio, este foi destinada à participação de pessoas de todas as idades, desde crianças até o pessoal da melhor idade. E realmente atraiu uma faixa etária bastante ampla.

A Gazeta: Como foi a escolha do percurso, neste ano?
José Martins: O trajeto visou uma perspectiva de consciência ambiental. Saímos do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado), que é um espaço localizado no Weissópolis, mas que atende a toda a cidade. O trajeto teve uma proposta de mostrar à população também o Parque Linear, à beira do Rio Iraí, na parte em que recebe o Rio Palmital. Esta era uma região muito degradada, com muito lixo. Com a obra do Parque Linear, passamos a contar com uma nova margem do rio, bastante cuidada, preservada. Depois, seguimos pela Avenida Maria Antonieta, pegando a Salgado Filho, de onde foi possível avistar o prédio do Instituto Federal, que deverá ser inaugurado no dia 19 deste mês. Dentro do trajeto, os ciclistas ainda passaram pelos bairros Pineville e Alto Tarumã. O chegada foi no Bosque Bordignon, local de lazer muito agradável, que através do Passeio Ciclístico tem ficado mais conhecido e frequentado. O trajeto abrangeu 8 km e 700 metros.

WSC_7848A Gazeta: Além de proporcionar saúde e confraternização, houve mais algum incentivo para os participantes?
José Martins: Sim, oferecemos cinco troféus: para a bicicleta maior, a menor, a mais antiga, a mais enfeitada, além, do ciclista mais idoso. E, por sorteio, foram 35 kits de brinde, com equipamentos para ciclismo, e 1 bicicleta. Vale acrescentar que tivemos o apoio da RPC TV, e de rádios como a 98 FM, as rádios comunitárias de Pinhais, além do jornal A Gazeta Cidade de Pinhais. Diversas autoridades do município participaram, a exemplo do Prefeito Luizão, dos Vereadores Silvio Star, Oswaldo da Igreja e Gilberto do PT e do Secretário de Governo Lukala Nóbrega, além de mim.

A Gazeta: Como tem sido essa fase de adaptação à nova Secretaria?
José Martins: Vim de uma secretaria-meio, que é a de Administração, para uma secretaria-fim, ou seja, destinada a executar projetos e programas. Por determinação do Prefeito, coube a mim assumir a Cultura, Esporte e Lazer, depois de seis anos em setores mais burocráticos como a Secretaria de Governo, inicialmente, e, depois, a de Administração. Agora, faço a gestão na ponta, garantindo a execução definitiva dos projetos. Assumi com naturalidade esse desafio. Ainda estou em fase de conhecimento sobre os projetos e ações. O Passeio Ciclístico foi a primeira ação depois que assumi.

A Gazeta: Como o senhor avalia a atual situação de sua atual Secretaria?
José Martins: O trabalho desenvolvido pelo Ricardo Pinheiro não precisa de retoques. É de grande êxito, reconhecido pela comunidade. O Ricardo saiu porque o Luizão queria alguém especializado em grandes projetos, na Secretaria de Obras, como é o caso do Ricardo. Então, a ideia é fazer um trabalho de continuidade, essencialmente. Temos projetos importantes, de sucesso, como o FECAPI, o Festival de Teatro, os campeonatos de futebol e futsal, as oficinas artísticas e outros ligados aos músicos e bandas da cidade. Acredito que um desafio será a consolidação do CEU –Centro de Artes e Esportes Unificados. Temos, também, a perspectiva de implantação de um ginásio de atividades esportivas no Atuba, na Praça Fábio Túlio.

WSC_7734A Gazeta: Outro projeto já iniciado é a construção do Velódromo. Como está esse projeto?
José Martins: A licitação já foi feita para a escolha da empreiteira, que deverá elaborar o projeto e executá-lo. A proposta foi aceita pela única empresa interessada, pelo valor apresentado pela Prefeitura: R$ 22,5 milhões. A obra será para criação de um Centro Poliesportivo, incluindo, ainda, a construção de um setor administrativo da Prefeitura.

A Gazeta: Alguns vereadores têm criticado essa obra do Velódromo, alegando que o material estaria inaproveitável. O que o senhor tem a dizer?
José Martins: O material que chegou está muito bem conservado. É claro que não está 100%. Algumas perdas acontecem. Mas, são pequenas. Chegaram toneladas de ferro, que é um material que, recebendo um tratamento, torna-se novamente utilizável. As luminárias , algumas dará para aproveitar, outras, não. As cadeiras de plástico poderão ser aproveitadas, também. O que não der para usar no ginásio, poderemos aproveitar para a administração da Prefeitura. Iremos aproveitar ao máximo tudo o que veio. São poucas as perdas. Sobras de fios, por exemplo, sabemos que não poderão ser aproveitadas. Mas, é pouca coisa que será descartada. Dizer que esse material do Velódromo não serve para nada, é mentira. O Velódromo iria para qualquer outra cidade, caso Pinhais não quisesse. De qualquer forma, algum município iria ganhá-lo. O Prefeito Luizão achou por bem aproveitar essa oportunidade concedida pelo Governo Federal, que elabora um plano de atividades, dentro do Ministério do Esporte. Outro benefício, é que aproveitaremos o espaço destinado ao ginásio, também, para a construção da sede administrativa da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. O ginásio tem a proposta de se tornar um grande Centro de Treinamento Poliesportivo. Enfim, será uma obra muito útil ao município e à população.

A Gazeta: Como está o calendário de campeonatos de futebol de 2015? Quando começa?
José Martins: O calendário de campeonatos ainda não começou. Passado o aniversário de Pinhais, começaremos a dar início. Normalmente, temos campeonatos de futebol série A e B, de futsal e das escolinhas. A partir de abril, começa um grande campeonato de futebol de campo. Todas as atividades já estão bastante consolidadas, fazendo parte do calendário fixo. Na Cultura, temos o FECAPI, também, outro projeto bem sucedido.

A Gazeta: Uma das reivindicações da comunidade é a descentralização das atividades da Secretaria, levando-as aos bairros. Há algum projeto nesse sentido?
José Martins: Sim, queremos levar as atividades da Secretaria mais próximas da comunidade, nos bairros mais distantes do centro, facilitando o acesso da população. O ginásio do Pedro Arizona, por exemplo, temos uma perspectiva de transformá-lo num Centro de multi atividades. No Privé, na Vila Amélia, há uma escola e temos o objetivo de fazer uma praça próxima para espaço de atividades à comunidade. O Espaço Comunidade, por exemplo, é um modelo de espaço para essas atividades e que estaremos colocando à disposição no aniversário da cidade, ali do lado do terminal de ônibus. Haverá uma série de atividades: brinquedos, jogos e competições recreativas, ping pong, tênis de mesa,jogo de xadrez.

WSC_7918A Gazeta: Para realizar tantos projetos é preciso um bom recurso financeiro. Qual o orçamento da Secretaria?
José Martins: Temos um bom orçamento, mas, se tivessemos mais recursos poderíamos, por exemplo, ter mais campeonatos, mais atividades culturais. Mas, temos de fazer opções. As atividades trazem despesas, como os campeonatos, que requer a manutenção dos campos e o pagamento da arbitragem, que é o maior custo. Quanto mais jogos, mais despesas com arbitragem. De qualquer forma, o Luizão tem investido bastante, dentro do possível. Da Prefeitura, recebemos R$ 1 milhão e 800 mil anuais, além de verbas federais para dois projetos. No total, contamos com pouco mais de R$ 2 milhões ao ano. Uma vantagem é que esse orçamento é apenas para os projetos. A folha de pagamento da Secretaria não está incluída nesse orçamento.

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