terça-feira, 19 de março de 2024
“Operação tartaruga” de médicos é debatida em plenário

“Operação tartaruga” de médicos é debatida em plenário

De acordo com Toninho, estão sendo relatadas demoras de até sete horas para o atendimento nas unidades de saúde

Durante o grande expediente da sessão plenária da Câmara de Vereadores, na quarta-feira (16), Toninho da Farmácia (PDT) iniciou debate para tratar da greve dos médicos que foi abordada em uma matéria no site da prefeitura municipal. A Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes-Curitiba) lançou um alerta aos usuários de “que os atendimentos médicos, que não são considerados de urgência e emergência, podem sofrer prejuízos, diante da greve deflagrada pelo Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar)”.

De acordo com Toninho, estão sendo relatadas demoras de até sete horas para o atendimento nas unidades de saúde, configurando uma “operação tartaruga”. “Quem precisa investigar essa situação somos nós vereadores. Quantos médicos atendem, seus horários e quantas consultas eles fazem por dia foram os dados que pedimos num requerimento de pedido de resposta ao prefeito”, ressaltou o vereador. Ele mencionou também a questão da falta de remédios. “A Secretária de Saúde disse que faltavam apenas dois remédios, entre eles o Tryptanol, que é um medicamento necessário”.

Para a vereadora Maria Leticia Fagundes (PV), que é médica, os profissionais ligados à prefeitura estão todos legalizados pelo Tribunal Regional do Trabalho. “Durante a greve, 60% dos profissionais mantém o atendimento normalmente, mas é preciso levar em consideração que no inverno a demanda aumenta”. Para ela, a negociação entre os profissionais e a prefeitura não avança porque a prefeitura não quer acordo.

Noemia Rocha (PMDB) seguiu tom semelhante: “voltamos às mesmas questões: o prefeito não ouve, não atende e a população sofre as dificuldades. Minha posição é de solidariedade aos médicos, mas muito mais em relação à população”, disse ela que complementou: “Greca está com o pensamento nos anos 90, quando não tinha transparência nem redes sociais”.

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