sexta-feira, 29 de março de 2024
Mais de 43 mil famílias da RMC são atendidas por programas de Abastecimento de Curitiba

Mais de 43 mil famílias da RMC são atendidas por programas de Abastecimento de Curitiba

 

Três programas de acesso ao alimento da Prefeitura de Curitiba – Armazém da Família, Sacolão da Família e Nossa Feira – ultrapassam os limites da capital e fazem parte da agenda de trabalho conjunto de oito prefeituras da região metropolitana.

O programa mais desenvolvido é o Armazém da Família, que atende cerca de 43,3 mil famílias em sete dos oito municípios conveniados – Almirante Tamandaré, Agudos do Sul, Bocaiúva, Campo Magro, Fazenda Rio Grande, Mandirituba e Pinhais.
Outras 13,3 mil famílias devem ingressar no programa no início do próximo ano com a formalização do convênio, na sexta-feira (11), com a prefeitura de São José dos Pinhais.

Alguns municípios, como Almirante Tamandaré, também têm anexo aos armazéns sacolões para a oferta de hortifrutigranjeiros a preços regulados, seguindo o modelo curitibano que mantém o preço de alguns produtos fixados a R$ 1,79 o quilo. “A mesma proposta tem a prefeitura de São José do Pinhais, que construiu um prédio próprio para atender exclusivamente a esses novos serviços”, afirma o secretário municipal de Assuntos Metropolitanos, Valfrido Prado.

Prefeituras de outros municípios já começam a discutir como implantar o programa Nossa Feira. Nenhum dos dois programas, sacolão e Nossa Feira, exigem parcerias, mas Curitiba serve como modelo de políticas bem-sucedidas de acesso ao alimento.

Ampliação

Considerando a média de três pessoas por família, são 130 mil pessoas já beneficiadas nos sete municípios em que o programa está ativo. Com a entrada de São José dos Pinhais ao sistema, aproximadamente 170 mil pessoas serão atendidas nos oito municípios conveniados. A parceria com São José dos Pinhais foi formalizada com a assinatura do termo de convênio pelo secretário municipal do Abastecimento, Marcelo Munaretto, pelo secretário de Assuntos Metropolitanos, Valfrido Prado, e pelo prefeito do município vizinho, Luiz Carlos Setim.

Munareto explica que todos os programas do Abastecimento seguem os princípios da política de segurança alimentar e nutricional, que preconiza que sejam ambientalmente, culturalmente, economicamente e socialmente sustentáveis.

Comparado a outros comércios do gênero, os armazéns oferecem uma pauta de produtos que garante uma economia média de 30%. Em alguns produtos, de acordo com oscilação de mercado, podem passar de 40% de economia. “Ampliar o acesso ao alimento às famílias da região metropolitana é um trabalho de responsabilidade social”, afirmou o secretário.

O prefeito de São José dos Pinhais pretende abrir o armazém entre janeiro e fevereiro do próximo ano. Antes os servidores do município vizinho devem passar por capacitação com a equipe técnica de Curitiba. Setim estima que cerca de 40 mil pessoas serão beneficiadas pelo programa no município. A secretaria do Abastecimento gerencia o programa, enquanto que a Secretaria de Assuntos Metropolitanos é responsável pela intermediação com as prefeituras vizinhas. A compra dos produtos para os armazéns é efetuada pela Prefeitura de Curitiba. Além dos produtos, é oferecido aos municípios toda a logística do programa pelos conveniados, desde a capacitação de servidores até o compartilhamento de sistemas de cadastro, controle e acompanhamento.

O limite de renda familiar mensal para ingresso no programa é estabelecido pelas prefeituras conveniadas dos municípios e varia de acordo com o perfil econômico de cada população. Em Curitiba, o limite é de até 3,5 salários mínimos (R$ 2.758,00), que atualmente abrange o cadastro de 260 mil famílias.

“Já estamos pensando em criar um segundo armazém. Quando iniciamos, não pensamos que cresceria tanto e agora, quando vamos ver os números, temos a proporção que isso tomou”, afirma o prefeito de Almirante Tamandaré, Aldnei Siqueira.

Tamandaré possui 6,1 mil famílias cadastradas no programa pelo município. Enquanto que o prefeito de Pinhais, Luiz Goulart, avalia a proposta de criar algo semelhante ao programa Nossa Feira, que segue o conceito dos sacolões, com produtos fixados a R$ 1,79, só que no formato de feira.

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